sábado, 31 de julho de 2010

Promenade

Os olhos no mar que curva
O horizonte débil.
A mão na areia fina,
Uma mão de areia -
Minha mão de areia queima;
Este mar arde.
Deixei as mão na areia
Sob o peso da praia -
Não há grão que possa erguer
Ou que não me atraia!
Quero neles tocar a profundeza
Da hora da eternidade.
O marulho é um sussurro doce
Em espirais...
Que vetustos versos recitas,
Ó Deus Pulverizado?


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